quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Barriguda e com nódoas, fazer o quê?

Coisas que uma mulher aprende ao longo de uma gravidez




A dar mais valor a quem se vê confrontado, temporária ou definitivamente, com um peso desajustado ao corpo

Uma pessoa fica cansada com pouco. Sente-se, por vezes, inútil e ridícula. A dificuldade de mobilidade impede-nos de fazer coisas chatas - como limpar os rodapés com o pano, tirar aquele cotão... -, mas também coisas que gostamos e que fazem falta -  como caminhar, levantar num instante para ver um golfinho a saltar no mar, pintar as unhas dos pés, calçar umas sandálias com fivelas...

 As barrigas grandes atraem nódoas mais facilmente, sim senhora

Uma pessoa goza, goza muuiiitooo. Até ao dia em que a tem. Comprovei, sobretudo nos ùltimos três meses, que é verdade que esta coisa de ter uma barriga proeminente é um verdadeiro paraíso para molhos ou qualquer outro tipo de líquido. Não há grande volta a dar, por mais cuidados que se tenha, cai sempre uma pinga algures. E o pior é que nem sempre dou logo por ela, porque o ângulo de visão é algo limitado.

A saborear o abraço

Abraçar é bom. Com mais, ou menos vigor, com mais ou menos intimidade (quando há pouca, evita-se!). Aqueles que se dão aqui em casa, andam comprometidos há tempos. É impossível encaixar esta barriga de frente numa outra! Só a parte da frente desta bolinha de futebol é que tem direito a um contacto como deve ser. E acho mal. Por vezes, ensaio um abraço "de ladex", ou seja, com a barriga de lado. Disfarça, mas não é a mesma coisa, convenhamos! Por isso, já fiz a promessa pós-parto: "Vou-te dar um abraço como deve ser!". :)

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