Confesso: foi o nosso primeiro encontro nestes 32 anos. Pelo menos, na primeira pessoa, do princípio ao fim, foi.
O sabão azul e branco - que, na verdade, é amarelo, da Clarim, mas penso que vai dar ao mesmo! - entrou na minha vida por causa da Inês, e já mesmo na recta final, uma vez que não justifcava fazer uma máquina de roupa por duas ou três coisitas que surgiram à última da hora.
O que uma mãe faz por uma filha, é caso para dizer :)
Bem, o certo é que até tinha curiosidade em experimentar o "produto maravilha", afinal de contas, tão endeusado ao longo das décadas pelas gerações mais velhas e que pouco atrai os mais novos, inundados com detergentes em pó ou líquidos e amaciadores com cheiros que mais parecem perfumes!
E, então, cá vai a conclusão:
1. Faz tantaaaa espuminha!
2. O cheiro é aquela coisa, que nem é bom, nem deixa de ser, escapa...
3. Se calhar exagerei, custou um bocadinho a sair e a fazer o enxaguamento como deve ser...
4. Terminada a tarefa, pu-lo ali a secar na varanda, qual relíquia, qual símbolo da minha maturidade feminina, agora que já sou mãe, agora que já sei o que é lavar roupa à mão com sabão azul e branco (por acaso; amarelo...)
5. Tenho esperança que esta minha incursão pelo universo doméstico antigo me leve a aperfeiçoar outras técnicas que ainda não correm bem neste campo, como passar a ferro as camisas. Sabe-se lá!
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