Se na primeira consulta de nutrição (a primeira consulta foi assim), entrou uma Anita de vestido de malha (sempre dá para esticar)...
Na segunda... Bem, na segunda, entrou uma Anita de calças de ganga! De-gan-gaaa! As minhas calcinhas de ganga de sempre, "estrelicadinhas", velhinhas, tão, tão lindas, que eu tinha deixado de vestir ao quarto mês de gravidez (já com um extensor adaptado), mais coisa, menos coisa.
Dá para perceber, portanto, o orgulho que se apoderou da minha pessoa?
Fiz, portanto, uma entrada portentosa na sala onde estava a minha nutricionista, Tânia Camões:
(Também querem? Então vá: Falem com ela aqui!)
Então Ana, como é que está?
Como é que EU estou?? De calças de GANGA!!!
Oh felicidade!
O Natal colou-se à dieta mas, ainda assim, a balança foi simpática para comigo. Os objectivos estavam mais perto de concretizar e, desde logo, uma mudança grande a assinalar: o nível de água no organismo tinha subido bastante! Oh cházinhos, oh cházinhos! Com um mês de convivência intensa - cerca de dois litros por dia - confesso que não fiquei fã, nem com um ódio novo, simplesmente, tolero... e bebo.
Combinámos mais coisas para o próximo encontro, mantendo os objectivos iniciais.
E em Março, a coisa deu-se!
Desta vez, entrei novamente meio disfarçada de pecadora ranhosa. Tinha razões para isso: não fui assídua com a linhaça nem piquei diariamente o ponto no reino das sopas. Entre outros pecados. Quando a cabeça não tem juízo...
Ainda assim, os esforços feitos sem disciplina militar, deram resultado. A balança mostrou-me claramente que, para se emagrecer, não são precisas dietas loucas ou sacrifícios monstros. Naturalmente, que cada caso é um caso, mas desenganem-se aquelas que, como eu, muitas vezes adiam mudanças alimentares por pensarem que todas nos trazem dores insuportáveis e tristezas profundas. Em quatro meses consegui recuperar o meu peso habitual, diminuir a massa gorda, aumentar a massa magra e a água corporal. E olhem que até fui mal comportadinha, de vez em quando. E olhem que só comecei a fazer exercício físico há duas semanas!
A experiência de ser acompanhada por uma nutricionista durante quatro meses foi nova e devo dizer que recomendo. Por várias razões:
- Ter que prestar "contas" é motivador e disciplinador
- Ter alguém com (todo) o conhecimento de causa a puxar por nós é completamente diferente do que seguir, de forma solitária, as dicas de uma revista ou livro, ou a receita da amiga da amiga...
- Aquilo que se aprende numa consulta de nutrição está longe de se esgotar esgotar ali, serve para a vida. E foi isso que aconteceu comigo. Não tendo seguido propriamente uma dieta, adquiri hábitos alimentares saudáveis que serviram para atingir os objectivos pós-parto, mas também para encarar o Verão, e depois o Natal, e depois...
Está bem, querem saber o que é que mudou? E o que é que ainda está para mudar no prato cá de casa?
Vou escrever um post sobre isso. Assim a Mel o permita, claro :)
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