E como é?
É das coisas mais bonitas que pode haver. Ainda de olhinhos fechados sorris. Juntas as duas mãozinhas e entrelaças os dedinhos uns nos outros e rasgas ainda mais o sorriso, de tal forma que te vejo logo as gengivas despidas. De seguida, invariavelmente, procuras-me no ar e eu, claro, já tenho um dedo à disposição para agarrares e levares à boca. Abres então os olhos e eu... Abro ainda mais o meu sorriso para ti. Acho que durante uns segundos, o mundo pára para nós. Ou nós paramos o mundo, não sei. Novamente, dou-te os bons-dias e pergunto-te se dormiste bem. Novamente sorris e, às vezes, começas a dançar deitada: abanas a cabecinha, encolhes os ombros à vez e as perninhas, ainda por debaixo das mantas, acompanham o ritmo. Noutros dias ainda, sacas de todas armas de charme possíveis: dás gritinhos, conjugas bábá-bááásss,fazes bolhinhas, e os teus olhos brilham tanto que receio não me conter na força do abraço que te vou dar logo a seguir.
Depois, levanto-te e aconchego-te no meu colo e, bochecha com bochecha, olhamos lá para fora: "Já viste como está o nosso dia hoje?". Não me perguntes como, mas sinto sempre que me dás resposta.
Todos os dias percebo que não é preciso falar para poder amar e dizê-lo a alguém. És insuperável nisto. Sempre a aprender contigo.
Depois, levanto-te e aconchego-te no meu colo e, bochecha com bochecha, olhamos lá para fora: "Já viste como está o nosso dia hoje?". Não me perguntes como, mas sinto sempre que me dás resposta.
Todos os dias percebo que não é preciso falar para poder amar e dizê-lo a alguém. És insuperável nisto. Sempre a aprender contigo.
Pode alguém sobreviver a este cenário sem derreter um bocadinho?
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