quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O dia encolheu - a saga continua...


A Mel está a completar seis meses de vida.
Isto merece um sorriso.

A vida mudou de uma maneira incrível e se nos adaptámos facilmente a grande parte das mudanças, outras há que...
Durante este tempo coloquei, muitas vezes, em causa, a minha capacidade de organização, de concentração, de foco... Os dias ganharam uma nova grelha de programação, mas eu? Não quis dar parte fraca! Continuei a traçar os meus objectivos, como se nada fosse, limitando-me a acrescentar "coisas"...

Continuar a fazer tudo o que fazia antes de ter a Mel nos meus dias!
Cuidar dela com tudo o que ela (e eu) tem(os) direito e ainda... 
Refazer o meu lado profissional, recomeçar a luta, por um trabalho! Que saudades de trabalhar!

Claro que não é possível.
Não é.
Não é mesmo.

[A aceitação. Primeira parte do erro resolvida]

Não, não tenho que fazer as camas todos os dias.
Não, não tenho que limpar a louça da máquina logo pela manhã, só porque já está despachada.
Não, não preciso arrumar sempre os babetes se, daqui, a três horas, vou precisar outra vez, podem ficar no cantinho da mesa, sim senhora.
Não, não posso fazer comidas muito complicadas que exijam mais do que uma hora de cozinha.
Não, o dia não vai ter mais horas só porque agora sou mãe e dona de casa, por isso, tenho que me levantar muito mais cedo! Consegui ganhar esta batalha e, hoje em dia, já saio da cama às 7h30 :)
Não, não é possível querer ter a casa arrumada, organizada e limpa como se fosse só dona de casa e a bebé estivesse no berçário.
Não, não é possível estar 24 horas com a bebé, como se não houvesse nada mais no mundo (educar e amar não é estar em permanente observação e interacção!).
Não, não é possível querer fazer um horário de "ok, é como se estivesse a trabalhar e não faço mais nada", quando... se está em casa e se tem que assegurar uma série de tarefas diárias, e quando... se tem uma bebé em casa!

Há muitos nãos que têm que ser aceites. 
Não há super-mulheres, por exemplo.
E se há, eu não fui agraciada com tão desejado dom.
Vai daí...

Sim. Isto está a melhorar.




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sopinha da mãe


E hoje, o que temos para o almoço?
Puré de borrego, alface e cenouras! 
Esta sopinha até eu gostei... mais ou menos. Afinal de contas, a ausência de sal influencia-nos e muito este paladar adulto, viciado em coisinhas nem sempre saudáveis.

Fazer as sopinhas para a Mel é coisa que me dá prazer, especialmente nesta fase de descoberta. Quase a chegar aos seis meses, a minha bebé já provou batata, cenoura, abóbora, cebola, nabo, feijão-verde, bróculos, alface, agrião e batata doce... Os caldos já levam o sabor da carne, por agora, ainda só frango, peru e borrego.
Mas estamos quase, quase a completar "metade de um ano", como diria o meu sobrinho de quatro anos, pelo que se avizinha o desafio do peixe, dois purés de legumes por dia e uma papa... Haja imaginação, portanto! E muita disciplina no frigorífico para poder assegurar refeições em condições, a tempo e horas.

O livro que está na fotografia, "1,2,3 Uma colher de cada vez" pode dar uma excelente ajuda para cozinheiras/os sem imaginação... acontece a todos, com maior ou menor frequência, mas acontece! :)

Não esquecer que:
- Misturar legumes e fruta pode ser uma opção (embora concorde com a pediatra que defende que as crianças devem habituar-se ao sabor dos alimentos, como eles são)
- As crianças devem experimentar alimentos variados, mesmo aqueles que o nosso paladar recusa!

É também importante não ignorar que há regras para se fazer a diversificação alimentar, há proibições e processos graduais. Neste campo, confesso que sou rigorosa nos tipos de alimentos a dar em cada fase de desenvolvimento da Mel, mas não sou "mais papista que o Papa!". Habituada a cozinhar, não peso alimentos (à excepção da carne), uso a minha intuição para criar sabores apetecíveis. Mas para quem não tem tanto à vontade, recomendo vivamente que façam tudo "by the book" :)

Ali de lado, estão boiões de comidinha da Nutribén, viram? Foi só para provocar :)
Neste assunto, sou mais conservadora. Bem mais. Boiões só para ter sempre no saco da Mel, quando saímos, porque nunca se sabe o que pode acontecer e quando chegamos a casa. Ou para quando vamos sair e não houve tempo para preparar a refeição, ou porque, realmente, naquele dia, dá mesmo jeito ser só abrir o frasquinho para alimentar a cria, pronto!
Mas por norma... Comidinha da mãe :) Tão boooommm.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Presentinho gostoso


Este Verão, a Mel vai fazer sensação.
Presentinho da Marézinha Kids!


O que pensará o carteiro?
Remetente: Marézinha. Destinatário: Anita Barriguda.
Sorria, sr. carteiro, sorria :)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uma banheira é só uma banheira

Em primeiro lugar: Parabéns.
Parabéns a vocês todas, as que se preparam para ser mães pela primeira vez. Ou que são repetentes.
Parabéns pela coragem.
Estou com vocês, nessa felicidade. 

Em segundo lugar: Deixem-se de tretas.
A sério.

Não quero ser exaustiva, mas quando olho para o fraldário da Mel, quase sempre concluo: 
"Caramba, dizemos nós que o dinheiro não dá para tudo, talé esta mariquice!" :)

Vai daí, algumas considerações:

1. O fraldário é coisa realmente útil. Tendo prateleiras, dá para arrumar e ter sempre organizado uma série de produtos do bebé. É óptimo para poupar as costas quando se muda a fralda e muito útil para colocar a banheira (agora já emigrámos para a casa-de-banho!).

2. Uma banheira é só uma banheira. A sério. Um recipiente de plástico onde se mete água e o bebé. Só tem que ser isto! Não adianta estudar muito sobre banheiras! A minha é do Ikea (a Mel nasceu e ainda não nos tínhamos decidido sobre que dita cuja havíamos de comprar, ficámos então com uma do meu sobrinho... temporariamente... até hoje! :), deve ter custado pouco mais do que 5€, e é perfeita. Aconselho uma que não tenha assentos ou outras saliências, porque se tornam incómodas à medida que o bebé cresce. A minha não encaixa na banheira, não tem ralo para sair a água... É mesmo só, e tão só, felizmente, uma banheira. Daquelas onde se põe água e o bebé :)

3. Fraldas muito boas: Dodot. São as mais caras, mas as que aguentam melhor uma noite inteira. Uma promoção boa, para Tamanho 2, por exemplo, situa-se nos 0,11€/fralda. Se "apanharem" este preço, aproveitem,sem medo :)
Fraldas para usar durante o dia: Pingo Doce ou Auchan. Baratas e com a qualidade necessária. A marca Pommete não colheu grande entusiasmo.

4. Cotonetes para bebé: pensava que era só mais uma mariquice mas, realmente, respeitam a anatomia do bebé e garantem mais segurança no acto da limpeza. As secções dos hipermercados têm este produto à venda por 0,50€ sensivelmente, por isso, quando virem os da Chicco, a 3 ou 4€ não pensem que se trata de uma coisa especial de corrida! A Chicco está mesmo a exagerar! E não justifica. Um cotonete de bebé é mesmo só um cotonete de bebé! :)  E o mesmo se passa com o soro unidose!

5. Produtos para o banho. Adoro a marca D'Aveia. Também gosto da Mustela e de outras tantas que se vendem em farmácias, a 20 ou 30€/litro... Mas, ok, experimentei recentemente a Corine de Farme e, magia das magias, cumpre muito bem a função. Não provoca alergia, faz espuma q.b, cheira bem. E é barata :)

6. Os muda-fraldas descartáveis. É coisinha que me indigna por ser tão dispensável e por continuar a utilizar. Cada um fica à volta de 0,20€, pode não parecer muito, mas há dias em que a coisa pode correr mal e lá vai um, e dois, ou mesmo três... Já nos socorremos de fraldas de usar e deitar fora, já colocamos uma base almofada e plástica na hora da muda , mas ainda lhe pomos um protector por cima, hein! Agora é porque está frio e sempre a bebé fica mais confortável. E de Verão, que desculpa? Enfim, é o que a sociedade de consumo nos impinge e que nós, no rebanho, aceitamos consumir.

E por hoje é tudo.
Deixem-se de tretas, a sério.
E parabéns, mais uma vez.
E um beijinho, portem-se bem.