sexta-feira, 28 de março de 2014

Pós-parto: recuperar peso (o antigo)

Mais cores no prato (mais legumes) e  sopa antes da carninha ou do peixinho são duas das coisas "novas" que passaram a fazer parte da minha ementa, depois da temporada que passei com a nutricionista. 
Basicamente, a maioria das dicas que segui e que aqui divulgo são hábitos alimentares saudáveis que deveriam ser seguidos desde sempre mas... como nunca é tarde para mudar... :)

SOPA
Ao almoço e ao jantar, podendo ser a refeição principal à noite. Cenoura e abóbora podem coabitar mas quanto à batata... o melhor é substituir por outro legume, ou mesmo batata doce (é verdade, é menos calórica, não fazia ideia!!!).
Cá em casa comia-se sopa de Outubro a Maio, três a quatro vezes por semana. Agora, vamos tentar eliminar a sazonalidade da dita cuja. Quanto à regularidade, é raro não haver o precioso líquido no frigorífico. Fantástico, não é?
E dada a necessidade de variar, comecei a inventar mais receitas, algumas com sucesso, outras menos, e a incluir legumes que até então não entravam no tacho. O creme de brócolos com curgete é um exemplo disso! Fiz para a Mel, provei e... não é que gostei? Fico mesmo contente quando consigo diminuir a esquisitice :)

LEGUMES
Deverão ser os fiéis amigos da carne, ou do peixe, da batata, arroz ou massa. Ou seja, sempre no prato, e com destaque!
Sem imaginação e tempo, tenho experimentado tudo o que é mistura congelada: chinesa, macedónia, para wook... E há coisinhas bem boas. A grande vantagem é que dá para fazer tudo de uma vez e ir comendo durante dois ou três dias, sem perder o sabor. Até já o brócolo vai :)

MANTEIGA
Esquecê-la. Mas... no pão, tão boa.. Esquecê-la.
Se a dor for muita, até se admite o queijo e o fiambre por cima. Mas a dita cuja, é que não.
Confesso que esta mudança doeu um bocadinho mas é tudo uma questão de hábito. Numa tostinha com queijo fresco até acho que não se nota a sua ausência. Numa torrada, bem, cof, cof. Assim sendo, aos fins-de-semana estabeleci que não há limites:) Oh felicidadezinha!




CHÁS E COMPANHIA
Dois litros de água por dia é o ideal. Para quem não gosta de água, experimente chás. Sem açúcar, claro.
Água de Inverno é coisa que me custa, por isso, comprei tristemente três ou quatro variedades de chá, uma vez que é coisa que também não me seduz. Well, morno sabe-me tudo ao mesmo. Bebo e pronto. E sempre aqueço :)
Quem precisar de um diurético, experimente o de Cavalinha, um litro durante 15 dias, uma paragem de mais 15, e por aí adiante.

SEMENTES DE LINHAÇA
Estas sementes podem ser incluídas em vários pratos. Por aqui, consome-se moída e dourada, na sopa (uma colher de sopa). A textura fica mais grossa, dá uma sensação da saciação e ajuda o trânsito intestinal. E não, não altera o sabor do resto da comida.
Para engrossar batidos de fruta, em vez da bolachinha Maria (oooh!), por que não farelos de trigo?! Já comprei. Qualquer dia uso, a sério.


AÇUCAR
O menos possível.
As meias de leite são a minha perdição, uma de manhã, uma ao lanche, faça chuva ou faça sol. Com açucar, claro. Well, tenho diminuído a quantidade, não sei se algum dia chego ao zero, mas diminuir já é sinal de boa vontade, certo?!

BARRIGA INCHADA
Quem tem? Quem tem? A origem do inchaço abdominal pode ser leite e derivados, a alface ou alimentos com glutén (aveia, trigo, cevada ou centeio). A eliminação de cada um destes alimentos, à semana, pode ser uma boa estratégia para descobrir o "culpado".
Nota: experimentei o famoso leite de soja e é coisinha que não consigo gostar de todo. Nem com café, nem com um pouco do outro leite, muito menos, natural. Sabe-me a pudim enjoativo e pouco há a fazer. Mas... daqui a uns tempos experimento outra vez! :) Entretanto, a próxima aquisição será leite sem glutén.

Boa sorte para todas :)
Boas torradas e boas meias de leite!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Chora lá, vá - parte II


[Continuação]

Nada é definitivo, apesar do cansaço, muitas vezes, o fazer parecer e nos dar uma perspectiva de drama profundo. Em se tratando de bebés, menos razão ainda há para delinear certezas absolutas.
Habituada a uma bebé de noites tranquilas e seguidas praticamente desde os quatro meses, bem como de sestas, na maioria das vezes, pacíficas, tremi nos últimos dias. Nem sei quantos foram, pareceram-me muitos, mas talvez seja só o cansaço a abusar de mim. A Mel continuava uma bebé exemplar à noite e boa parte da manhã, mas depois entendia que não dormia mais até estar escuro! 

Resistia, resistia, como se uma dor aguda a acompanhasse. E depois de muita persistência, colos aflitos e técnicas mais ou menos mirabolantes, adormecia.. por 15 minutos! Xaraaam!
Fiz-me então aos livros - o que diz o pediatra Mário Cordeiro sobre isto?-  e à Internet. Percebi que é normal, claro, e que, na prática, até estava a seguir o caminho como é suposto. Paciência e tranquilidade, é só o que é necessário.

Hoje, decidi seguir a estratégia de a meter na cama dela (os sonos da Mel passaram todos a ser feitos na cama desde que a mudei para o quarto dela), como sempre, com os seus bonequinhos e tudo a que tem direito e gosta, mas com o estore mais para baixo, para dar aquele "ambientezinho" recolhido :)
Barriguinha cheia, mãozinhas e boca lavadinhas, fralda limpa, beijinhos aqui e acolá, caminha... viro costas e vou almoçar.

Não sei se foi isso, ou se simplesmente, o acaso, mas a Mel, depois dos guinchinhos habituais, adormeceu. Há mais de uma hora que dorme serena e tranquila. E estou contente, por ela, e por mim.
Vou confirmar e fico deliciada a vê-la de bracinhos abertos, com três bonequintos em cima dela, ainda "quentes" da batalha que travou segundos antes de se dar por vencida.

Apetece-me chocolate quente e sofá. E dar-lhe uma papa especial ao lanche em jeito "obrigada filha". Mas diz que não se deve elogiar o que é suposto ser normal, para não dar uma ideia errada às crianças. 
Oh, não quero saber. Dou-lhe cá uma beijoca e depois arranjo uma musiquinha das minhas e, lá pelo meio, soletro o refrão: "O-BRI-GA-DA-FI-LHAAAA- lé-lé-lééé".




quarta-feira, 26 de março de 2014

Chora lá, vá



O choro do bebé é assunto polémico. Difícil para quem tem que lidar com ele, como é o meu caso neste exacto momento. Eu na sala, ela no quarto a chorar que nem uma doida. Isto depois de várias tentativas para a adormecer. Ora sozinha na cama, com a bonecada, com música, ora no colo, em silêncio, ou embalada com uma música que não me sai com energia, ora sentada ao meu colo, ora de barriga para baixo. Mudo a fralda. Tudo igual.

Chora como se houvesse alguma coisa mais que o sono a incomodar. Alguma coisa muito séria. Mesmo. Mas não há. A minha experiência de quase sete meses de mãe já me permitem conhecê-la ao ponto de achar, não com certeza absoluta (nunca as vou ter), mas com muita convicção, que está cheínhaaa de sono. Mas que se recusa a aceitá-lo.

Nestas alturas penso várias coisas. Até quando vai durar esta fase de adaptação dos sonos? Vou aguentar com a paciência exacta, na hora certa? Será que vai deixar de ser aquela bebé calminha que foi até hoje? O que é que mudou para ela, está, pura e simplesmente, a crescer e não sabe a quantas anda? 

E se já estivesse na creche, seria melhor para ela? Sei que uma birra destas numa creche é "resolvida" não com colo meiguinho e aflito, mas com espírito de resistência: a bebé na caminha, que lhe há-de dar o sono! Não acho mal, mas custa muito. O choro de um bebé é difícil de ouvir, o da nossa bebé dói.

Parou o choro. Só os soluços de uma hora de 'manif' se ouvem de tempos a tempos. Vou espreitar. Deve estar linda e serena, agora que já vincou posição. Agora que já me estrafegou por dentro.
Vou espreitar.




segunda-feira, 24 de março de 2014

Anita vai à nutricionista partes II e III



Se na primeira consulta de nutrição (a primeira consulta foi assim), entrou uma Anita de vestido de malha (sempre dá para esticar)...
Na segunda... Bem, na segunda, entrou uma Anita de calças de ganga! De-gan-gaaa! As minhas calcinhas de ganga de sempre, "estrelicadinhas", velhinhas, tão, tão lindas, que eu tinha deixado de vestir ao quarto mês de gravidez (já com um extensor adaptado), mais coisa, menos coisa.

Dá para perceber, portanto, o orgulho que se apoderou da minha pessoa?

Fiz, portanto, uma entrada portentosa na sala onde estava a minha nutricionista, Tânia Camões:
(Também querem? Então vá: Falem com ela aqui!)

Então Ana, como é que está?
Como é que EU estou?? De calças de GANGA!!!

Oh felicidade!

O Natal colou-se à dieta mas, ainda assim, a balança foi simpática para comigo. Os objectivos estavam mais perto de concretizar e, desde logo, uma mudança grande a assinalar: o nível de água no organismo tinha subido bastante! Oh cházinhos, oh cházinhos! Com um mês de convivência intensa - cerca de dois litros por dia - confesso que não fiquei fã, nem com um ódio novo, simplesmente, tolero... e bebo.

Combinámos mais coisas para o próximo encontro, mantendo os objectivos iniciais.
E em Março, a coisa deu-se!

Desta vez, entrei novamente meio disfarçada de pecadora ranhosa. Tinha razões para isso: não fui assídua com a linhaça nem piquei diariamente o ponto no reino das sopas. Entre outros pecados. Quando a cabeça não tem juízo...

Ainda assim, os esforços feitos sem disciplina militar, deram resultado. A balança mostrou-me claramente que, para se emagrecer, não são precisas dietas loucas ou sacrifícios monstros. Naturalmente, que cada caso é um caso, mas desenganem-se aquelas que, como eu, muitas vezes adiam mudanças alimentares por pensarem que todas nos trazem dores insuportáveis e tristezas profundas. Em quatro meses consegui recuperar o meu peso habitual, diminuir a massa gorda, aumentar a massa magra e a água corporal. E olhem que até fui mal comportadinha, de vez em quando. E olhem que só comecei a fazer exercício físico há duas semanas!

A experiência de ser acompanhada por uma nutricionista durante quatro meses foi nova e devo dizer que recomendo. Por várias razões:

- Ter que prestar "contas" é motivador e disciplinador
- Ter alguém com (todo) o conhecimento de causa a puxar por nós é completamente diferente do que seguir, de forma solitária, as dicas de uma revista ou livro, ou a receita da amiga da amiga...
 - Aquilo que se aprende numa consulta de nutrição está longe de se esgotar esgotar ali, serve para a vida. E foi isso que aconteceu comigo. Não tendo seguido propriamente uma dieta, adquiri hábitos alimentares saudáveis que serviram para atingir os objectivos pós-parto, mas também para encarar o Verão, e depois o Natal, e depois...

Está bem, querem saber o que é que mudou? E o que é que ainda está para mudar no prato cá de casa?
Vou escrever um post sobre isso. Assim a Mel o permita, claro :)


domingo, 9 de março de 2014

Este concerto não é para novos

Quando há espaço para uma pessoa se mexer e escolher o lugar de onde quer ver o concerto, instala-se uma certa apreensão. E logo a seguir percebe-se que aquele concerto é diferente quando se começa a olhar com um bocadinho de atenção para a plateia circundante.

Espera lá, este concerto não é para novos! 

Olha aquele ali de fato e gravata! Olaré, isto promete! Então e este grisalho de óculos à Avô Cantigas aqui, pá? De lenço ao pescoço e cabedal. Upa, upa! E como ele se mexe! 
Eles chegam e é a loucura. Queremos a casinha-queremos os contentores-queremos o homem do leme-queremos a Maria...
Com mãos de veludo. Pronto, estou louca, queria muito esta. Negras como a noite, tu deste-me tudo, e eu partiiii.. Teu-neu-neu-neu-neeeuuu... Tudo o que é hormonas abaixo dos 40 começa a beijar-se. Estavam mesmo a pedi-las. Quem não beija, levanta os braços e fecha os olhos. Sonham com beijos, mas fazem-se de rijos.
Está um ambiente perfumado e não são os novos a espalhar o aroma. Este concerto não é para novos, já disse. O avó cantigas rockeiro vibra e dança como só ele se atreve. Há um concerto especial na cabeça dele mas os novos, os poucos que por ali andam, parecem não entender. Riem-se do avôzinho enquanto arriscam mexer o pezinho com mais pujança. E pouco depois param. Não têm estaleca para acompanhar a personagem, envergonhem-se.
Ai os contentores! Grafittis, com neónes, luzes, que luuuxooo! O palco transforma-se e, já todo poderoso, dá ainda mais poder à banda que, ó meu Deus, como é que eles ainda conseguem, com aquela idade pá? Estão cheios de poder. Cheínhos.
Alguns pais levaram os filhos. Ou os filhos levaram os pais, forçados, claro. Pior, alguns pais, já com filhos, estão a dançar, de copo na mão, como quem está num cocktail à beira da piscina, e um ar ligeiramente embriagado. E que estranho! Os pais também dançam? E bebem? Hum.
O ar está carregadíssimo meninos! Estamos todos a ficar com uma moca colectiva!

Resistimos o mais que pudémos: como estará a menina? Manda mensagem a ver se já dorme! Já? Sim, já. Só para saber se... está a chorar, ou só acordada, à nossa espera...

Quero trabalhar!Mas está tudo cheioooo, tudo feiooooo, tudo feeeioooo.... Ai porra, puseram o dedo na ferida.
Há quem, ao nosso lado, decida meditar, sentado no chão, com direito a dedinho indicador colado ao polegar e tudo. Olha que bem. Rapidamente inventamos-lhe um desgosto de amor e a necessidade de mastigar a dor daquela maneira, meio insólita, meio cómica. Olha a menina da Super Bock, como ela vem, desgraçadinha! Será que ainda sabe fazer trocos? Será que só bebe, em vez de vender? Como ela está, não vende mais nada hoje!

Já respondeu? Não? Hum, deve estar a dar luta, ó caraças! Estará a chorar há muito tempo? Manda mensagem ao teu pai, pode ser que responda! Só à meia-noite! Oh, chato! Está bem.

Telemóveis, muitoooosss. Fotografam o palco sem conseguir captar um quarto do que ali está. Mas é preciso publicar qualquer coisa no Facebook, anda! Vamos tirar uma selfie, vamos, vamos?
Apetecia-me escrever, aqui e agora, chego a casa e esqueço-me deste cenário.
Olha o avózinho, roda sobre o pés e tudo! Espectáculo. Os novos, poucos, deliciam-se e, secretamente, invejam a energia. Sim, os novos saltam, mas só no início. Sim, os novos batem palmas e gritam bem alto as letras - Vai ficaaaarrr tudooo bem, isso eu seeiiiii... -, mas baixam o tom pouco depois. Este concerto não é para novos com metade da pica dos velhos, essa é que essa! 

Já respondeu, está tudo bem, já dorme. Ufaaaa! Respiremos, então. Moche?
Too much.

Duas horas, rockeiros do caraças. Isto é que é. Já me doem os joelhos. E os rins. E os pés. Está calor. 
A vida vai torta, jamais se endireita, o azar persegue... Queremos todos gritar a letra, mostrar que a sabemos todinha, todinha. Os novos, os velhos.
Vão e voltam duas vezes ao palco. Mas que raça é esta, pá? Agradecem-nos a presença, o calor. Nós é que agradecemos tanta genuinidade, sem tiques de vedeta. 
Ai, meu amooooorreeee, o-que-eu-já-chorei-por-tii... Pra sempre, vou gostar de ti. Mete corações a arder no cenário grafitado em contentores. Que show de concerto.
Gritamos como podemos a pedir mais, alguns de nós já não sabem como é que isso se faz, mas resulta. Gritamos pronto. Ainda voltam para nos lembrar as saudades que já temos da nossa casinha.

Neste caso... não tanto da casinha, mas de quem nos espera na casinha.

O avô cantigas já põe o lenço na cabeça, qual velhinha com frio, pela manhã. Mas a guitarra imaginária continua a tocar freneticamente na perna, meus amigos, a coisa está para durar! Cansaço é para os novos. E este concerto não é para novos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Um Ano de Anita Barriguda

Já se passou um ano mas ainda sinto borboletas na memória ao recordar o entusiasmo que me levou a criar o Anita Barriguda!

Estava a viver uma fase de plena paixão pela vida!
Estava grávida, estava a concretizar um "projecto", um sonho que ousámos pôr em prática, mesmo com a crise instalada cá em casa, mesmo estando eu desempregada há três anos e sem perspectivas de voltar ao mercado, mesmo sem, mesmo sem... 

Desta vez, a reviravolta deu-se, mas de dentro para fora.  
E que decisão tão ousada e, simultaneamente, acertada: ter um filho(a)!
A decisão mais coerente, mais importante e mais compensadora da minha fase adulta.

O blogue.
O blogue serviu para partilhar a minha felicidade com os mais próximos, mas julgo que até mais com os que não são próximos, mas que se identificam com o que fui vivendo na gravidez (e agora na maternidade). Para além disso, o Anita Barriguda fez-me voltar a fazer uma das coisas que mais me preenche e me define: escrever. 

E embora não sendo estreante neste mundo dos blogues, claro que me espantei com o número de visualizações de página que alguns posts alcançaram! 

Cerca de 12 mil visualizações
Obrigada!
Por estarem aí, aqui comigo



O feedback de quem já me segue há algum tempo e de quem acaba de chegar tem sido muito bom e a divulgação que o blogue vai tendo, especialmente, pelo mundo, é qualquer coisa...

Com que então, e sem qualquer desprimor por quem vive em Portugal (>3), há por aí gente a ler-me na...

China, Estados Unidos, Ucrânia, Brasil, Bélgica, Suiça, Rússia, Bielorrúsia, África do Sul...???

Que giroooo! Nem sei como é que estas coisas acontecem.

A Inês nasceu e pensei, claro que sim, se faria sentido continuar com o blogue. 
A Anita já não está barriguda (pelo menos, tanto :)! 

As aventuras da maternidade claro que dão pano para mangas! E são igualmente deliciosas. 
Mas depois há a questão da privacidade: a da menina, a minha, a do resto da família... Até que ponto é possível manter sempre o bom senso e não beliscar a nossa própria privacidade? Há sempre um dia em que os nossos filtros estão cansados ou distraídos e prevaricam um bocadinho e nos levam a publicar qualquer coisa a "mais". E uma vez na "nuvem", sempre na "nuvem"...

Bem, velhas questões que sempre acabam por se colocar a quem tem blogues de natureza pessoal, como é o caso deste. Não tenho resposta para este dilema, ainda.

Sei que continuo a gostar de escrever sobre a minha vida como mãe. 
E gosto do Anita Barriguda e até me apetecia que desse um salto: queria-o mais moderno, mais apelativo. Há por aí coisas tão giras a ser feitas. Como é que elas fazem, hum? :) 

Bem, por último, quero hoje, neste post dedicado ao primeiro aniversário do Anita Barriguda, deixar mais um agradecimento infinito a quem sempre me apoia nestas aventuras da escrita. Vocês sabem quem são :)
Obrigada >3

Vamos cantar os parabéns?
Um-dois-três...

Paaaa-ra-béennnss...